segunda-feira, 11 de maio de 2015

Livro vs. Filme: Cidade dos Ossos


“Tudo o que você já ouviu sobre monstros, sobre pesadelos, lendas sussurradas ao redor de uma fogueira... todas essas histórias são reais”

Hodge Starkweather – Cidade dos Ossos

  
  Sim, eu já li Os Instrumentos Mortais. Sim, eu amei e sou fã. E indico se você gostar de ler, se não gostar, procure algo menor. São 6 livros, com uma boa quantidade de páginas.
  Não vim aqui pra falar do livro em si (como diz o título), e sim do filme baseado. O filme é legal até, mas algumas coisas não saíram do jeito que foi imaginado pela shadowhunter (fã) que vos fala. E a propósito, Nightowl claramente não e meu nome. O criei com a ajuda de uma amiga e o Codéx, lá tem várias informações sobre o mundo dos caçadores de sombras, incluindo as palavras que formam seus sobrenomes. Achei Coruja da Noite (Nightowl) bem impactante e desde então, adotei.
  O primeiro ponto que não me agradou muito foi o elenco, principalmente o de Jace. Na minha opinião, ele não combina com o Jamie, Não o imaginei daquele jeito. Imagino mais como Alex Pettyfer ou algo do tipo, mesmo sabendo que Jamie e Lily tem uma grande química e etc. E o cabelo da ruiva poderia ser mais natural, não aquele vermelhão que grita "tinta" da atriz. Mas mesmo assim, gostei dela.
  O segundo é: a Clary. Já não sou muito fã dela no livro. Não é tanto por achar ela sem graça, mas com os poderes que ela tem, eu faria muito mais que ela. De resto, ela é legal. E ruiva. Tenho uma paixão nada secreta por essa cor de cabelo e, se eu combinasse, trocaria meus fios castanhos pelos ruivinhos.
  A garota já não faz quase nada na saga, e ainda cortam o melhor que ela fez no filme, que seria matar um ravener (demônio) sozinha, e sem nenhuma preparação. Somente com o objeto que tinha roubado do belo loiro de olhos dourados.
  No filme, se o Jace não tivesse chegado, ela teria se lascado. Se lascado legal.
 E eu até assisti novamente para pegar a cena da boate e conformar os meus pensamentos. Eu realmente achei que ela deveria ser mais explorada, afinal foi o primeiro encontro do casal que invadiu o coração dos leitores (ou não). Também chamado de Clace. Desse encontro saíram ótimos trechos. O Jace realmente tem ótimas falas. Amo esse cara.
  Voltando ao assunto elenco, tem o Valentim e o Luke. Esse último somente por um motivo: o cabelo gambá. Aquela faixa branca foi realmente desnecessária.
  Sobre o pai da Clary... Valentim é apresentado como um cara sério, de cabelos brancos, um rosto bem sério (estou querendo enfatizar isso), meio rude, sem deixar de ser bonito. Era também elegante, na maioria das vezes, usava terno (na verdade, não sei se teve algum momento que ele não usava). Aí me chega o senhor Harald Zwart (diretor) com o Jonathan Rhys Meyers de trancinhas e sem camisa, Eu queria ter visto minha reação ao olhar. Foi pior que a Annabeth morena. Bem pior.
  Sobre o resto do cast...Eu não esperava o Godfrey Gao como Magnus, mas gostei bastante dele. Foi uma boa surpresa. Também gostei dos irmãos Lightwood. A Jemima combinou com a Izzy, assim como o Kevin com Alec. E o Robert ficou fofo como Simon
   Minhas cenas preferidas (não seguem ordem cronológica ou de preferência) são:
  1 – Na estufa, quando ocorre o primeiro beijo do casal principal. No livro, isso acabou com o coração de quem shippa o casal. Foi quando o Jace e a Clary comemoravam o aniversário de 16 anos da ruiva. Começou a tocar Heart by Heart, da Demi Lovato (Amo essa música e acho que retrata muito bem o casal) e também choveu e eles continuam o beijo. Quando li o livro, repeti essa parte umas 5 vezes.
  2 - A pequena treta quando Simon vê o casal se beijando e um desenho que a amiga fez. E no meio disso, Jace fala que  o beijo não significou nada pra ele, o que evidentemente foi mentira.  Em seguida, o nerd se declara para a amiga e sai do Instituto, com todo um clima de novela mexicana.
  3 – Um pouco antes da cena anterior, o loiro conta uma história sobre quando ele era criança. Nesse diálogo, surgiu um dos melhores trechos do livro. “O menino nunca mais chorou e nunca se esqueceu do que aprendeu: amar é destruir e ser amado é ser destruído”.
   4 – Quando, quase no fim do filme, Clary faz uma runa na mão e inclina pra frente. A marca foi tão forte, que os cabelos dela voaram, criando aquela cena impactante.
   5 – Na boate Pandemônio, logo no início do filme, a Clary está dançando lindamente (sinta o gosto da ironia), quando acha que tem um carinha bonito olhando pra ela. A garota começa a tentar sensualizar, mas vê que o rapaz olhava para outra garota, no caso, a Isabelle.
  6 – O ataque que Jocelyn sofre enquanto a filha conversa com Jace. Nele, comprovamos algo que já foi dito em Rapunzel. Uma frigideira muda sua vida.
  7 – Quando Jace mostra o portal pra Clary e pra exemplificar, teletransporta somente sua mão e fica acariciando o rosto dela.
  8 – Quando Clace (Clary e Jace, como já falei) chega na Cidade dos Ossos.
  9 – A invocação do demônio no final do filme. Mesmo sendo uma coisa ruim, foi uma cena legal
  Pode não seguir totalmente o livro, mas é um bom filme. Pena que não fez muito sucesso, mas espero que o próximo faça. Quase não sai, mas está sendo gravado. E também espero que a série Shadowhunters não decepcione. Acho que vai ser boa porque vai retratar melhor e tal, mas o elenco não está me agradando muito, mas não posso falar nada até assistir. Se o blog estiver de pé, eu faço minhas observações.
  Obs: Se você já assistiu, reparou que a autora apareceu no filme? Foi na festa do Magnus.
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  Espero que tenha gostado. Comecei a ler de novo a série e decidi escrever. Talvez eu fale do livro, mas seria melhor se alguém se manifestasse. E se alguém já leu e quer opinar, pode falar comigo. Não conheço muitas pessoas que leram.
  Estou expondo meu lado shipper (mais de Clace do que dos outros casais) e romântico aqui. Espero que eu não seja zoada.

  E-mail para contato (que não sei o motivo de colocar aqui): nessa.nightowl@gmail.com

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