sexta-feira, 17 de abril de 2015

Bullying: uma simples palavra, mas com grandes consequências

   Esse tema também foi sugerido por uma amiga. Espero que goste.

  Bullying,  é um termo da língua inglesa que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

  Ou seja, algo que perturba muito alguém, geralmente com aparência ou jeito de ser. Obviamente eu sou contra.

  Não, nunca fui vítima. Claro que já fui zoada. Eu era uma menina de cabelos bem cheios, usava óculos (desde que tenho 2 anos), era/sou péssima em esportes, meio nerd e tinha os dentes meio tortinhos.

  Mas isso não era bullying. Não sei se porque eu era muito nova, ou morava no interior do estado, mas eu nem sabia o que era.

  Aí depois surgiu o termo. Só que para as pessoas, tudo é bullying. Isso dá nos nervos.

  Conheço algumas pessoas que já sofreram com isso. E pelo relato delas, realmente é uma barra. Mesmo não querendo, a pessoa começa a acreditar no que os outros dizem e se sente pra baixo. A minha sorte foi não acreditar no que os outros diziam. Mesmo não me achando linda e etc, tenho amor próprio.

  E a pessoa pode entrar em depressão. Um exemplo. Marina (nome aleatório), de 15 anos sofre bullying na escola.

  Ela pode entrar mesmo em depressão e se auto mutilar. E se de repente, sem querer, ela erre um pouco? E se ela cortar uma veia importante? E se ela não poder pedir ajuda? Ela poderia morrer.

  E as pessoas que praticaram bullying, se tiverem coração, vão se sentir culpadas e podem ter o mesmo problema.

  Os pais da garota vão se sentir culpados por não ter ajudado ou descoberto, o que pode causar separação.

  Ou então, ela pode não se automutilar. E sim, se drogar. Entrar no mundo das drogas e do crime.

  Ainda há a possibilidade de querer vingança e sair matando gente. Isso não é coisa de outro mundo ou de filme. É uma possibilidade.

  E outras milhares coisas podem acontecer com ela.

  Uma pessoa que admiro muito, uma das minhas melhores amigas, já sofreu bullying por ser cheinha.

  Os problemas na família só agravaram a situação. Ela falou que tinha pensado em se cortar e que tentou vomitar para perder peso.

  Mas viu o quanto isso era idiota e estava a prejudicando, então parou por si mesma. Por isso a admiro.

   Já vi várias campanhas, filmes e até as escolas falam disso, mas parece que não adianta, pois nada muda e os alunos continuam praticando bullying.

  Podem achar idiotice o que pode ter acontecido com a Marina. Até que você ou algum conhecido vire uma.

  Aí vai ficar revoltado, culpar o mundo e coisas do tipo. Pois nossa sociedade é isso. Cuidar do próprio umbigo e só.

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  Então, espero que tenha gostado. A próxima postagem pode demorar um pouco. A escola tá pesada. Mas eu volto.
  E eu procurando coisas pra não deixar o blog tão sério, que eu não sou assim. E esse blog tem que me definir, certo? Se tiver alguma ideia ou sugestão, comente.
  Email: nessa.nightowl@gmail.com

  Obs: Erica, obrigada pelo título. E Bruna, minha querida Darwin, obrigada pelo tema, amei escrever sobre.
 
  Obs²: Não inventei essa amiga. Realmente é verdade, mas obviamente não contarei.

 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Bibbidi-bobbidi-boo

E eles viveram felizes para sempre...

  Só isso? Nada mais? Vida perfeitinha? Hoje, no Rainha do Sarcasmo.

  (Tive que fazer isso. Não resisti...)

  Eu já falei antes, lá no primeiro post que não curto princesas e tal. Vamos a outro ponto dos contos de fada. Os finais felizes.

  É algo muito supérfluo. Foram felizes e só. E isso num casal, é impossível. Eles podem até serem felizes, mas nunca vai ser essa maravilha.

  "Mas ela nos faz ter mais esperanças de uma boa vida". Pode até ser, mas estão tendo tanta esperança que fantasiam tudo e acabam quebrando a cara, já que ninguém tem essa vidinha.

  E imagina o quanto seria chato viver tudo bonitinho, rotineiro e monótono. Eu mesma não conseguiria viver assim. Odeio ficar fazendo a mesma coisa o tempo todo.

  Essa visão de vidinha clichê perfeitnha não está dando certo. Principalmente em namoros. Geralmente as garotas planejam um relacionamento perfeito. Mas esquecem que também depende do cara. E acabam com grandes decepções.

  Como naquele filme, Caminhos da Floresta, onde a Cinderela é traída e fala que pediu para o príncipe ser perfeito. Ele disse a seguinte frase:

  "Você pediu que eu fosse encantado. Não fiel"

  Essa frase foi uma das mais épicas e legais do filme. Porque é bem real.

   Ou então o clipe de I'm not the only one, do Sam Smith. Eles parecem ser um casal perfeito. Mas só a mulher sabe o quanto sofre com as traições do marido. Se nunca ouviu, aqui vai uma parte da letra:

"Durante meses na extremidade eu tive minhas dúvidas
Negando todas as lágrimas
Queria que isso já tivesse acabado
Mas sei que ainda preciso de você aqui

Você diz que sou louco
Porque acha que não sei o que fez
Mas quando você me chama de querido
Eu sei que não sou o único"

  Acho que se tivesse uma sequência das princesas, as vidas seriam mais ou menos assim.

  Até a Disney está entendendo isso e colocando histórias mais diferentes, como Valente, onde o final feliz de Merida foi aproveitar sua vida.

  Ou seja, não estou dizendo que não existem finais felizes, e sim que nada é perfeito. Todos nós merecemos nosso final feliz. Ele só não vai ser aquele clichê todo.
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Espero que tenha gostado 😊. Amei escrever sobre isso, mesmo tendo demorado um pouco.

  Esse tema foi sugerido por minha amiga. Beca, muito obrigada pela ajuda.

  E como sempre, Gabi me ajudou com o título.

  Até a próxima. Beijos

  Obs: Se alguém quiser, aceito sugestões. Gosto muito de desafios.